Quem me dera vagar pelos espaços,
Livre do peso morto da matéria,
Depois de ter, enfim, rompido os laços
Que unem ao corpo nossa essência etérea.
Como as gaivotas, que não deixam traços
Em sua infinda trajetória aérea,
Deslizar e fugir sem embaraços
Pelo vazio da amplidão sidérea…
E após … Continuar lendo