Prezado Presidente Rogério Faria Tavares,
a celebração do centenário de nascimento do poeta Oswaldo Soares da Cunha é motivo de júbilo. Demonstra, primeiramente, o zelo da Academia Mineira em registrar as datas impressivas referentes aos nossos confrades de ontem como de hoje, tanto quanto sublinha a homenagem merecida a um acadêmico de corte singular.
Evocando a famosa quadra de Soares da Cunha, a Academia não pode ser como as aves de arribação, que se vão com o mau tempo. A partida do admirado trovador mineiro não o deixa esquecido, pois a Casa de Alphonsus aqui está para perenizar o legado de seus integrantes.
Soares da Cunha foi sucessor de José Oswaldo de Araújo, meu avô, e é com especial satisfação que me integro ao preito reverencial em honra do centenário do nosso poeta. Peço-lhe, caro Presidente, que transmita aos familiares do saudoso acadêmico os meus cumprimentos, nesta grata oportunidade.
Cordialmente,
Angelo Oswaldo de Araújo Santos
Cadeira nº 3
Estimada Lenora,
Acusando o recebimento de sua amável mensagem, datada de 4 de junho, tomo a liberdade de escrever para agradecer suas palavras generosas e, sobretudo, para dizer que fiquei encantado com o vídeo em homenagem ao saudoso confrade Soares da Cunha.
De produção esmerada, de extremo bom gosto e muito capricho, o vídeo deu ao público boa dimensão da trajetória biográfica e literária de um dos melhores trovadores em Língua Portuguesa do século XX
Foi uma alegria e um privilégio ouvir o seu depoimento e as falas de Danilo Gomes, Carlos Olavo Pacheco de Medeiros, Silvestre Gorgulho, Marco Antônio Soares da Cunha Castelo Branco e do próprio poeta, em momento agradável e descontraído na Praça da Liberdade.
Também fiquei encantado com o final do vídeo. A apresentação de sua irmã foi belíssima. Delicada, suave, elegante, a composição feita a partir de versos de Soares da Cunha valorizou ainda mais o seu legado.
Em nome da Academia Mineira de Letras e de todos os acadêmicos, cumprimento a família de Soares da Cunha por vídeo tão bonito – essencial para resgatar e elevar, ainda mais, o nome do poeta.
Sigo a postos por aqui.
Com o abraço melhor do
Rogério Faria Tavares
Presidente da Academia Mineira de Letras
Prezada Sra. Lenora Soares da Cunha Guimarães, agradeço sua mensagem e o envio do link. Gostei. Quarta-feira estarei a postos e estou comunicando a amigos. O saudoso poeta seu pai merece a nossa homenagem. Acrescento que Rogério Faria Tavares é um dos melhores Presidentes que a Academia Mineira de Letras já teve. Esses dias, tivemos a satisfação de reelegê-lo. Acompanho a história da Academia desde 1962,quando o Presidente era Martins de Oliveira, autor, dentre outros livros, de uma “História da Literatura Mineira”, 2ª ed., 1963. Fiquei amigo do Dr. Martins de Oliveira, grande figura humana, que dava confiança para os jovens como eu e Pedro Rogério Moreira ( eu, de 1942, e Pedro, de 1946) . Não sei operar o whatsapp, apesar das “aulas” da minha filha Juliana…Sou bem jurássico do Jurassic Park (rsrsrsrs). Foi uma honra ter participado da homenagem a Soares da Cunha. Eu poderia ter falado um pouco mais; fiquei preocupado com o tempo. Eu queria destacar o lado bem-humorado e risonho do poeta. Os poetas têm , em geral, um lado sombrio, mas também um lado solar. Muito grato por tudo. Continuo lendo o magnífico livro do Prof. Luiz Motta, “O Almanaque dos Motta”
Fraterno abraço do Danilo Gomes.
Lenora, beijo grande e obrigado pelo email. Você não imagina como eu curto, gosto e divulgo a poesia e a filosofia de seu pai. Adoro o Soares. Conheci-o pessoalmente num aniversário do José Aparecido de Oliveira. Depois nos falamos muitas vezes por telefone. As vezes, quando estava com um amigo comum (o Felipe Cabral) às vezes quando eu ligava lá para falar com ele e dona Ivelyse. Quando estou triste, pego as trovas do Osvaldo. Quando estou alegre, também pego as trovas do Osvaldo. E assim… vai a vida!
Obrigado pelos dados. Só precisava de uma coisa. DIA E MÊS do ano de 1975 que ele entronizado na AML. Talvez pelo diploma ou pelas fotos você consiga. Obrigado e um beijo de fim de semana. Recomendações ao Soares e à dona Ivelyse.
Com amizade, Silvestre Gorgulho
lmo. Sr. Rogério Faria Tavares,
Danilo Gomes e Soraia,
A celebração do centenário do papai, também trovador Soares da Cunha da Academia Mineira de Letras, muito nos alegra e vem nos lembrar mais uma vez o privilégio de nossa convivência com ele.
É tão claro em minha memória o momento em que ele, ao amarrar os cadarços de seus sapatos, com um pé apoiado em um banquinho, profetizou com o recorrente sorriso zombeteiro: “Agora me tornarei imortal!”
Talvez papai não imaginasse que à toda a sua descendência, e principalmente aos seus filhos e mulher, ele reteria tão viva lembrança. Assim como sempre foi. Ímpar, em sua alegria triste, rimando em trovas e versos os antagonismos que acontecem em nossas vidas _ mas que aos olhos do poeta, adquiriam ritmo, belezas, e até doçura.
Agradeço, em nome de toda a família e de todos os Soares, a honra dessa homenagem, com a alegria certa de sempre encontrar um pouco do papai quando abro um de seus livros!
Entendo que a data da celebração, apesar de não tão próxima, exige providências. Conte conosco e nos coloque a par de qualquer apoio que esteja ao nosso alcance!
Rosana.